quarta-feira, 9 de julho de 2008

Uma ou duas garrafas de vodka, já não sei ao certo quanto bebi, mas ainda sei o que você me fez.
Alguns hematomas e um pulso quebrado, eu sei que você me ama e que tudo o que faz é por amor, só que desta vez vai pra cadeia, sim, não vou sentir pena.
Algum dia irei te visitar, não sou tão ruim quanto você pensa, e nem tão boa quanto deseja, sou apenas o que você pode ter, levarei sua junk food, algumas cervejas e quem sabe até te trate bem,mas só se não estiver alta .
Ouve as sirenes?
Eles vieram te buscar, você duvidou, pensou que eu fosse fraquejar (risos), pois bem aqui estão, mas não chore, algum dia irei te visitar.
Ligaram-me da prisão, oh céus, você se enforcou com seus próprios cadarços, eu havia os avisado dos seus distúrbios, disse a eles que você era louco, acho que eles não me ouviram, pois bem ai está, no necrotério e mais tarde no caixão, quem sabe algum dia irei te visitar, levarei algumas flores e um maço de velas.
Não tão ruim e nem tão bom o quanto desejava, era apenas o que merecia ter, uma morte dessas é digna de um covarde como você.
E toda vez que olhar as minhas cicatrizes vou lembrar de você, coisas que algum dia doeram e que hoje já não doem mais.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Chega, sem fazer alarde e quando se anuncia já é tarde.
Vem e instala-se, sem encontrar resistência,
tal é a minha tendência para esta visitante,tão constante,
que nem dá tempo à saudade
e usa de um à-vontade
que só a ela admito.
É a Dúvida. Está tudo dito!