quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Café.

Oh o seu cheiro!
Que passa pelas minhas narinas
E aumenta o desejo de afogar-me em ti novamente!
O único que faz passar noites em claro,
És meu amor, meu amante!
Meu poema e meu caso
És meu ponto final, e minha linha inicial!
Tenho-o quando quero,
Manhã, tarde e noite.
Contemplo-o como uma arte,
Solteiro ou casado
Amargo ou adoçado
Moído e tostado.
Na cama, no sofá, na mesa,
Na escada, na sacada, na estrada,
No banheiro, no canteiro,
Dias frios, dias quentes,
És bem vindo em qualquer situação
Pode ser da Maria, da Cristina ou da Tereza,
Ou até da moça da esquina.
Alguns minutos e pronto!
Na casa dos outros ainda é melhor.
Eis aqui quem dedico todo meu amor.
O café e o seu sabor!

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